Classicamente, a Engenharia Biomédica é vista como a aplicação dos métodos de distintas áreas das Ciências Exatas e de Engenharia no campo das Ciências Médicas e Biológicas.

Uma breve história

A Engenharia Biomédica teve seu início logo após a segunda guerra mundial, voltando-se, primeiramente, para o estudo de sistemas biológicos complexos (Bioengenharia) e reabilitação de soldados (Engenharia de Reabilitação). A evolução crescente da tecnologia nas últimas décadas levou a Engenharia Biomédica a atuar também no desenvolvimento de instrumentos para uso médico (Engenharia Médica) e na sua utilização adequada em ambiente médico-hospitalar (Engenharia Clínica).

Nos anos 80, a atuação foi estendida para setores da saúde pública e saúde coletiva, dando-se início ao que hoje denominamos de Engenharia de Sistemas de Saúde. Hoje em dia muitos outros nomes são utilizados para designar diferentes áreas de atuação da engenharia na área de saúde e muitas vezes as pessoas nem percebem ou sabem disto.

No Brasil, a formação em Engenharia Biomédica iniciou no PEB, no início dos anos 70, com um curso de mestrado. Na mesma época surgiu a Sociedade Brasileira de Engenharia Biomédica (SBEB). Até o começo dos anos 2000 a formação na área ocorria sempre na pós-graduação mas hoje em dia existem algus cursos de graduação em diferentes estados. O PEB não oferece cursos de graduação mas atua em diferentes cursos e, recentemente, oferece uma disciplina específica de Engenharia Biomédica (COB502) para os cursos de Engenharia da POLI/UFRJ (ver SBEB – cursos).

Para quem é a Engenharia Biomédica?

Cobrindo todos estes ramos de atividade, de modo interdisciplinar e multiprofissional, a Engenharia Biomédica não só contribui na área de saúde, mas também para os desenvolvimentos científicos, econômicos e sociais. Isto permite que um grande número de pessoas, com formações e vocações diversas, encontrem na Engenharia Biomédica a oportunidade de aprimorar seus conhecimentos técnicos e científicos e de atuar nas fronteiras do conhecimento. De um modo geral, todos os profissionais das área de saúde, engenharias e ciências exatas podem atuar em Engenharia Biomédica.

Onde trabalhar?

Por ser uma área interdisciplinar, a formação dos profissionais ocorre majoritariamente na pós-graduação. Os profissionais da mesma são requisitados, não só para atuarem em Engenharia Biomédica, como também nas áreas correlatas de processamento de sinais, instrumentação científica, informática e projetos e manutenção de sistemas e instrumentais complexos.

Universidades, centros de pesquisas, industrias, empresas de serviços e hospitais são os principais empregadores dos Engenheiros Biomédicos.

O Programa de Engenharia Biomédica (PEB) é o curso de pós graduação em EB mais antigo do país, funcionando desde a década de 70 na COPPE – Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia da UFRJ. O PEB é um dos Programas de Excelência Academica - PROEX da CAPES obtendo nota 6 no quadriênio 2016-2019.

O PEB é o único curso de Engenharia Biomédica do Brasil que oferece cursos de Mestrado e Doutorado para alunos das áreas de Engenharias, Ciências Exatas e da Saúde. Os candidatos ao mestrado devem passar por um processo de seleção que se inicia em novembro de cada ano e se estende até dezembro com a realização de uma prova escrita. Os candidatos ao doutorado podem ingressar no curso no início do primeiro, segundo e terceiro período letivo, mas passam por um processo seletivo com prova e apresentação de uma proposta de projeto.



Rectangle O Programa de Engenharia Biomédica

PEB Web Interno Img1O Programa de Engenharia Biomédica da COPPE/UFRJ foi o primeiro no pais a oferecer formação em Engenharia Biomédica. Com cursos de Mestrado e Doutorado, sempre foi muito bem avaliado pela CAPES, sendo reconhecido como um dos melhores cursos de pós graduação em Engenharia Biomédica do pais. Os seus 6 (seis) laboratórios, cujos nomes se confundem com as áreas de pesquisa a qual se dedica, oferecem uma formação sólida para a pesquisa e também para o mercado de trabalho. Apesar de não ter cursos de graduação próprios atua continuamente em diferentes cursos de graduação em engenharia, ciências exatas e de saúde, sendo o único curso de pós graduação em Engenharia Biomédica a aceitar egressos destas duas áreas. Isto permite a troca de experiências entre os dois mundos que a Engenharia Biomédica se predispõe a unir.

O PEB conta com um quadro de 14 docentes plenos, 3 professores colaboradores, 3 pós-docs e 4 funcionários técnicos e administrativos.

Acesse AQUI o Livreto de 40 anos do Programa de Engenharia Biomédica.

 

 


Rectangle Uma Breve História

A criação do Programa de Engenharia Biomédica da COPPE/UFRJ (PEB/COPPE), em 1970, corresponde ao início da formação acadêmica e pesquisa na área de Engenharia Biomédica no Brasil. Desde então, profissionais graduados em Ciências Exatas e da Saúde de vários estados do país e também de outros países, em particular da América Latina, têm escolhido cursar a pós-graduação no PEB/COPPE.

Passados 46 anos, a maioria dos grupos de ensino e pesquisa em Engenharia Biomédica existentes no Brasil conta com a participação de docentes e pesquisadores egressos do PEB/COPPE, que formou 509 (456+53) mestres e 165 (125+40) doutores até dezembro de 2021. Além disso, um número significativo dos atuais alunos de doutorado é composto de docentes e pesquisadores de outras instituições de ensino e pesquisa.


Rectangle A Qualidade do Curso

O curso de mestrado é credenciado pelo Conselho Federal de Educação desde 1981, tendo sempre obtido conceito "A" nas avaliações CAPES/Ministério da Educação, efetuadas até 1997. O curso de doutorado, credenciado junto ao Ministério da Educação em 1995, contou também com conceito "A" nas avaliações CAPES (1996 e 1997). A partir de 1998, com nova sistemática de avaliação dos cursos de pós-graduação de mestrado e doutorado pela CAPES, o PEB/COPPE tem constado, desde então, entre os programas de excelência da CAPES, sendo o único curso de Engenharia Biomédica do país nesta condição.


Rectangle Graduação

Com relação à graduação, docentes do PEB têm ministrado regularmente disciplinas nos cursos de Engenharia Elétrica e Eletrônica e Computação da UFRJ, colaborando com estes respectivos Departamentos. A partir de 2001, o PEB passou a ministrar disciplinas no curso de Graduação em Física Médica, atuando na coordenação do curso e na oferta de disciplinas. O PEB também vem atuando no curso de graduação do Departamento de Engenharia Mecânica da EE/UFRJ, ênfase em Engenharia Acústica e Controle e Automação, para quem oferece uma disciplina de Engenharia Biomédica (COB502) aberta a todos os cursos de Engenharia da POLI/UFRJ.


msg1628526222 134905

Atuação e Cooperações Nacionais

No país, o PEB tem atuado em atividades de assessoria e cooperação científica com diversos departamentos de diferentes instituições. Salienta-se ainda a atuação de docentes do Programa na direção da Sociedade Brasileira de Engenharia Biomédica.

msg1628526222 134906

Inserção Internacional

A inserção internacional do PEB/COPPE é evidenciada pelo número expressivo de acordos de cooperação científica com movimentação bilateral de professores e alunos. Nos últimos quatro anos houve interação com 20 instituições internacionais e participação em três redes multicêntricas envolvendo países da Europa e da América-Latina.

Rectangle Atuação e Cooperações Nacionais


No país, o PEB tem atuado em atividades de assessoria (Ministério da Saúde, Agência Nacional de Vigilância Sanitária-ANVISA, Agência Nacional de Saúde Suplementar e INMETRO) e cooperação científica com diversos departamentos da UFRJ, FIOCRUZ, Faculdade de Farmácia e Instituto de Física da UFF, Divisão de Hipertensão do Instituto Nacional de Cardiologia, Instituto Nacional de Câncer INCA-MS, Hospital São Vicente de Paulo, Departametno de Tecnologia da Informação e Educação em Saúde da Faculdade de Ciências Médicas da UERJ e Departamento de Engenharia Biomédica da UFSJ. Salienta-se ainda a atuação de docentes do Programa na direção da Sociedade Brasileira de Engenharia Biomédica.


Rectangle Inserção Internacional

A inserção internacional do PEB/COPPE é evidenciada pelo número expressivo de acordos de cooperação científica com movimentação bilateral de professores e alunos. Nos últimos quatro anos houve interação com 20 instituições internacionais (quinze da União Européia, seis da América do Norte, México, Equador, Uruguai dentre outros) e participação em três redes multicêntricas envolvendo países da Europa e da América-Latina.
Além disso, docentes do Programa participam ou presidem comitês de associações científicas internacionais, tais como: Comitê de Engenharia Biomecânica da International Federation for the Promotion of Mechanism and Machine Science – IFTOMM e Comitê de Bioengenharia da ABCM. É também relevante a participação de docentes do PEB/COPPE como editores associados em periódicos internacionais indexados (Medical & Biological Engineering & Computing;; Biomedical Signal Processing and Control, Frontiers in Physiology) e quatro periódicos nacionais (Revista Brasileira de Neurologia, Learning and Nonlinear Models, Acta Scientiarum: Technology e EC Orthopaedics).

Topo